Interplexa

Do Latim Estérico: Inter (prep. "entre") + plexa (particípio do verbo "plicare", "dobrar", "desdobrar", "laçar") Significado: 1. neutro plural:"Coisas entrelaçadas ou que se desdobram internacionalmente" 2. feminino singular: "Mulher (ou menina) de camadas interligadas ou que se desdobra internacionalmente) Vide também: www.internexa.blogspot.com

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Local: Brasília, Toronto

Brasiliense de origem montalvanense desbravando o gelado inverno do doutorado canadense.

30.7.07

Verdes: planta e sentimento

Há não muito tempo eu postei uma história - poderíamos até dizer uma confissão - contando minhas aventuras com uma planta que uma colega me pediu para tomar conta na sua ausência. A todos que expressaram preocupação, é meu prazer informar que a plantinha vai bem, obrigada. Aliás, super bem: ao chegar ao trabalho hoje, para minha grande surpresa, eu descobri que a plantinha tinha produzido dúzias de folhinhas no final de semana! Eu nunca tinha visto mais de três ou quatro de uma vez.
Vamos aos fatos:

Fato número 1: Eu rego "minha" plantinha toda segunda-feira, esvaziando metade de uma garrafa plástica de 250ml. Até segunda-feira passada, o conteúdo da garrafa consistia puramente em 100% água da torneira.

Fato número 2: Quando a planta estava à beira da morte, alguns amigos me recomendaram experimentar colocar um pouco de fertilizante. Mas como eu não sabia onde comprar tal produto, e no que eu pensava, a planta parou de morrer, tal compra meio que perdeu a urgência.

Fato número 3: Até que na sexta sem ser essa passada a outra, uma floricultura apareceu no meu caminho. Resolvi perguntar se tinha alguma coisa genérica e, o mais importante, fácil de usar (a idéia de manusear adubo não me apetecia muito). Depois de me perguntar um tanto de pergunta sobre a plantinha (as perguntas mais difíceis!) , o cara me apresentou um vidrinho, cujo rótulo dizia:

"Liquid Plant Food"
7 gotas por litro de água
Toda vez que você regar, tudo vai crescer!
Agora com aplicador prático!

Justamente o que preciso, pensei comigo. E apesar de todo meu ceticismo urbano, pela reles quantia de $6,99 eu comprei 118ml deste fantástico elixir (com conta-gotas e tudo!) e fui para casa.

Fato número 4: 7 dividido por 2 é igual a 3,5. A capacidade da minha garrafinha plástica, como disse, é de 250ml, ou seja, um quarto de litro. Portanto tenho que dividir 3,5 por 2 de novo para saber quantas gotas do produto devo colocar na garrafinha. Meus talentos aritméticos prontamente me deram a resposta: 1,75 gota (ou gotas) por litro.

Apesar de meus talentos lingüistícos hesitarem se o número 1,75 requer singular ou plural, minha contabilidade filosófica não titubeou em concluir que isso equivalia aproximadamente a uma gotona mais uma gotinha menor. Utilizando meu prático aplicador, lá foi pingão, seguido de pinguinho. Depois foi só tampar (detalhe importante), agitar bem, e pronto.

Fato número 5: Daí há exatamente uma semana, eu molhei meticulosamente a terra da plantinha, despejando metade da poção obtida através do processo descrito no No. 4 acima (a outra metade eu deixei para usar hoje).

Fato número 6: O resto da história o leitor atento já sabe: eu chego no escritório hoje e a plantinha está cheia de folhinhas-nenéns. Isso sem nenhum manuseio de adubo! Meu ceticismo urbano foi arrancado pela raiz.

Conclusão: Agora eu entendo porque que jardineiros e fazendeiros se orgulham tanto de suas produções: o cuidado que elas requerem acabam deixando a gente super coruja. Aliás, quer ver que gracinha os meus nenéns? Olha só:


Foto 1: A poção. Parece que estou fazendo comercial do produto, não?
Note bem o raminho lampeiro posando para a foto com suas três folhinhas recém-nascidas.

Foto 2: Zoom no raminho lampeiro. Está vendo as três folhinhas que lindas?



Foto 3: Close numa das folhinhas. Um charme, não?

(Nota: nenhuma folhina foi mal-tratada ou sufocada na produção desta foto.)


Foto 4: E todo ramo tem suas folhinhas caçulas! Ester está toda orgulhosa!


19.7.07

Respingos de uma tempestade

Estando fora do Brasil, a gente só ouve os respingos das notícias, ainda mais eu que sou meio alheia a noticiários. Mas a notícia do acidente com o avião da TAM me abalou muito ontem. Na verdade, não consegui concentrar em mais nada o dia todo, toda hora parando para ver se tinha mais notícia online.

O que me impressiona mais talvez é a proximidade da coisa. Eu tinha passado boa parte do dia anterior, digo, do mês, do ano, pensando na logística da minha mudança para Brasília em agosto. Toda vez que eu vou, tenho que trocar de avião em São Paulo, às vezes tenho que trocar até de aeroporto, de Guarulhos pra Congonhas e vice-versa. Dessa vez eu tenho algumas coisas a resolver em São Paulo, e estou que calculo se é melhor resolver essas coisas logo nessa parada em São Paulo antes de seguir para Brasília, ou se com a mudança toda é melhor seguir logo e voltar a São Paulo depois na primeira oportunidade.

Então eu estou que penso nesse esquema tem tempo. Mas nessa semana um detalhe tornou toda essa logística de passar por São Paulo ainda mais complexa. Uma colega minha aqui de Toronto gostaria que eu fosse com ela para Porto Alegre, para dar uma ajuda com a pesquisa dela. Dois dias atrás estávamos tentando decidir se vale mais a pena fazer emendar essa viagem logo com minha ida em agosto, ou se e melhor fazer uma viagem separada em outubro. Dois dias atrás estávamos fazendo esses planos todos. Depois disso, não falei mais com ela, e não sei a quantas andam os planos dela agora. Mas com certeza de lá para cá muita coisa mudou: muita coisa que não tinha como a gente ter colocado nos nossos planos. Ou nos planos de ninguém.

No natal passado, a última vez que estive no Brasil, os efeitos do acidente do avião da Gol ocorrido em setembro ainda estavam bem visíveis e palpáveis (vide meu post de 5 de janeiro). Este tinha sido o maior acidente aéreo do Brasil até então. Uma tia minha trabalha no aeroporto de Brasília, e colegas dela tinham morrido no acidente. Outros teriam morrido também, se não tivessem mudado de vôo na última hora. Ela tinha fotos dos colegas que morreram, e relatos dos que sobreviveram. E de repente, ver os rostos de dois das dezenas de passageiros que morreram me fez sentir a intensidade e proximidade da coisa.

Mas esse é um lado só. Mas as repercussões no trabalho de outros familiares, entre jornalistas, policiais, funcionários públicos: tinha repercussões para todos os lados.

E isso eram repercussões de um acidente que tinha ocorrido meses antes no meio da floresta Amazônica. O acidente dessa semana foi bem no meio da maior cidade da América do Sul, menos de um ano depois do outro acidente. Imagino que as repercussões devem estar nas alturas. Só dos respingos que chegam até aqui, eu já me arrepio.

E os arrepios não é só pela proximidade da coisa, apesar desse fator pesar muito. É estranho pensar "Caramba, isso poderia ter acontecido comigo." Mas poderia. Eu já aterrissei várias vezes em Congonhas, algumas delas em tempo chuvoso, e provavelmente terei essa oportunidade outras vezes.

Mas além da proximidade, tem a magnitude de um acidente desse porte, do número de pessoas e de atividades que ele afeta direta ou indiretamente. É algo assim de dar dor de cabeça só de pensar. Eu penso na família de cada uma das duzentas e tantas pessoas, e no que elas deve estar pensando e sentindo, e como a vida delas mudou de repente. E penso nas pessoas que estavam no prédio que foi atingido, e no posto. Penso nos carros que viram um avião passar de raspando e escaparam por um fio. E no que deve ter passado na cabeça não só dos passageiros do avião, mas do piloto, e dos comissários de bordo. Penso nas pessoas que trabalham no aeroporto, ou nos arredores, ou em qualquer aeroporto ou avião. E nas pessoas que trabalham com elas ou para elas. E nas pessoas que moram com elas, ou que as conhecem. É muita gente. É muita coisa. É muito forte.

É inimaginável, indescritível. Faz qualquer coisa que eu daqui possa dizer ou sentir micro-fichinha em comparação: respingo do respingo do respingo da tempestade. Então vou parar por aqui, com um breve momento de respeitoso silêncio.

12.7.07

Pessoa Física

Uns dois meses atrás eu me dei conta que eu tinha esquecido de informar ao Ministério da Fazenda que eu estava isenta de declarar meu imposto de renda, porque eu não tinha tido nenhuma renda. Tal esquecimento fez com que meu CPF se tornasse irregular, e agora eu tinha que regularizá-lo de novo.

Então fiz minha visitinha anual ao site da Receita. Mas dessa vez foi diferente. Bem diferente. O site tinha sido todo refeito, e eu não conseguia achar o lugar de regularizar o CPF. Na verdade, não é que o site tinha sido refeito: eles ainda estavam refazendo. E não é que eu não conseguia achar o link: achar eu achava, só que não chegava a lugar nenhum...

Me restavam três opções: 1) ligar para um número 0800; 2) fazer o pedido pessoalmente; 3) deixar pra lá. Opção número 1 estava fora de questão: a combinação 0800 + DDI não dá certo. Opção número 2 também não era muito prática. A não ser que eu fosse ao consulado, ou mandasse uma procuração para alguém. Então eu escolhi a opção número 3, e não fiz nada por uns dois meses.

Até que ontem, do nada, eu lembrei que eu tinha que fazer isso, e resolvi tomar vergonha na cara e ir ao consulado. Eu lembrava que o horário do consulado era bem restrito: das 10 às 14 horas. Eu trabalho das 10 às 16. Mas tenho uma hora de almoço. E o consulado só fica a uma 15 minutos do trabalho.

Então ontem, depois do almoço, eu corri para o consulado. Cheguei lá, descobri que na verdade o horário era de 9 às 13. Mas dessa vez eu decidi não me dar por vencida: resolvi que estaria lá assim que o consulado abrisse. Hoje de manhã, eu tomei meu banho, engoli meu café rapidinho, e pedalei até o consulado. Cheguei lá, fila única, três guichês, um cara chato sozinho atendendo (o cara chato eu já conhecia da vez em que eles perderam meus diplomas de graduação e mestrado. E também da vez em que ele tentou me convencer a não transferir meu título de eleitor para cá, porque dava muito trabalho, e que diferença um voto a mais ou a menos faz).

Lá pelas tantas, o cara chato (usarei a abreviação "CC" para me referir a ele daqui em diante) termina de "atender" as pessoas que ele estava atendendo, e grita: "Próximo!" A próxima na fila era uma senhora elegantemente vestida com um tailleur tamanho GG, que precisava de um visto de negócios para ir para os jogos panamericanos. O CC manda a dona GG para o outro balcão, porque o atendimento de vistos é só lá.

O próximo na fila é um senhor de idade, que também precisa de um visto para ir para o Pan. O CC muito pouco educadamente manda também o senhor de idade para o balcão fantasma, onde a dona GG pacientemente ainda aguarda atendimento. O CC então, no que pode ser interpretado como uma esforço para ser útil e/ou prestativo, vira o olhar para o teto, e grita em plenos pulmões: "tem gente no balcão de visto! Dá pra alguém ver se ajuda? (Meu palpite é que girar a cabeça num ângulo de 90 graus em direção ao interior do consulado é querer demais do seu CC: olhar para cima já é muita prestatividade).

A próxima na fila era uma morena à la Ivete Sangalo, bem alta com seus saltos agulha, linda, leve e solta com seu vestido de verão. Ela informa CC que precisa de um visto de negócios para os jogos panamericanos. O CC arregala os olhos e esquece de fechar a mandíbula por alguns segundos. "Que tipo de esporte você pratica?", pergunta ele muito amigavelmente.

A dona Ivete secamente responde que não é para ela, mas para a chefe que vai ajudar com a organização dos jogos. Todos nós na sala de espera temos então o prazer de descobrir que CC trabalhou por muitos anos no comitê Paraolímpico, e que ele tem muito interesse na parte organizacional de qualquer evento esportivo. Muito atencioso, ele pede os papéis da dona Ivete, para ver se não falta nada, para que ela não tenha que perder tempo na fila do outro balcão.

Nessa altura do campeonato, ficou claro a todos que, ao contrário do seu CC, a senhora GG dava conta de girar o pescoço mais de 90 graus. O senhor de idade então, chegava quase nos 180. A dona Ivete ficou sem graça, recusou educadamente a ajuda, e passou modestamente para a fila dos vistos, onde finalmente apareceu alguém para atender, e todos os pescoços voltaram à uma posição anatomicamente mais adequada.

A próxima pessoa na fila do CC era eu. Ele disse que eu queria fazer era muito trabalho (trabalho para quem?): que o consulado fazia só o papel de correios, e que, ainda assim, não dava nem para garantir que os documentos iam chegar no lugar certo. O melhor mesmo era achar alguém que estivesse indo para o Brasil, e passar uma procuração.

Outra opção seria fazer o requerimento via internet: e ele me deu uma folha de papel com o site da Receita Federal: aquele mesmo que não tinha solucionado meus problemas antes. Com esse papel na mão, eu saí do consulado, e cheguei no trabalho faltando 5 minutos para o expediente. Resolvi dar uma olhada no site. Acabou que o 0800 não é mais um 0800. E que dá para ligar via Skype. E que dá até para digitar os 11 dígitos do CPF no Skype, e os 8 dígitos da data de nascimento (dia, mês e ano). Para minha alegria, a tia da gravação disse que meu pedido tinha sido processado com sucesso, e que transcorridas 24 horas eu poderia acessar o site para ver a situação do meu CPF.

Problema resolvido, com um minuto inteirinho de sobra antes de começar meu expediente. Daí eu fico pensando: pra que simplificar se podemos complicar?

6.7.07

Contabilidade Filosófica

Ester numa entrevista de emprego...

"Devido a cortes no orçamento, minha graduação juntou dois cursos. Felizmente, parece existir uma demanda crescente no campo da contabilidade filosófica."

Tem anos que eu recortei essa tirinha e carrego ela comigo. Ela já me serviu em várias aulas de Filosofia da Educação. Já passou um tempão alfinetada no meu quadro de cortiça. Agora ela esta grudada com durex na porta do meu escritório, pelo simples fato de eu achar que ela descreve precisamente e concisamente minhas qualificações para meu trabalho atual.

Como eu disse no post "Primeiro de Maio", meu trabalho de verão é muito simples: oferecer quartos na universidade para viajantes que vêm a Toronto no verão. Alguns dos nossos hóspedes são estudantes, outros não. Alguns só passam a noite, outros ficam uma ou duas semanas, outros um ou dois meses, outros o verão inteiro. Alguns vêm do outro lado do mundo, outros do outro lado da cidade.

É uma mistura muito interessante, e eu aproveito a oportunidade para praticar minha comunicação interpessoal -- algo que meu trabalho acadêmico não exercita muito. E pode acreditar que nesse meu ramo de prestação de serviço a oportunidade é muita, tanto em quantidade quanto na variedade de interações.

O sistema de reserva que usamos provavelmente tem sido o mesmo nos últimos quarenta anos, senão mais. Ele consiste em dois fichários: o fichário de quartos (preto) e o fichário de pessoas (azul). Minha função é manter os dois fichários sincronizados o tempo todo

O fichário de quartos contém 20 folhas de papel quadriculado, de uns 30X45 cm. O eixo vertical (30cm) corresponde aos quartos. O eixo horizontal (45cm) marca os dias do mês. Cada folha descreve o que acontece em cada mês em cada casa (cinco casas, quatro meses, vinte folhas).

Quando uma pessoa faz uma reserva, ou resolve cancelar, ou mudar de quarto, eu marco no fichário preto, que nem um jogo elaborado de Tetris. A diferença é que é em preto e branco, e de papel e lápis. E os bloquinhos têm sentimentos, e sempre têm razão. Mas é uma satisfação pessoal muito grande ver que todo aquele investimento de tempo e de energia na minha juventude, todas aquelas horas árduas jogando Tetris, não foram em vão. É uma grande emoção.

Já o fichário azul contém os dados pessoais de cada bloquinho, nome, telefone, email, data de chegada e de partida, quarto simples ou duplo, e a assinatura deles dizendo que eles leram e concordam em respeitar as regras da casa.

Esse ano eu revolucionei o fichário azul trazendo divisórias que vão de 1 a 31, maio a agosto. Essa inovação facilita o processo de sincronia com o fichário preto: se o senhor X faz reserva para o dia 6 de julho, então eu só não tenho de ir de A a X para achar o senhor X: no momento da reserva a identidade do senhor X passa a ser "senhor 6 do 7, quarto 17", e, para todos meus processos mentais, esse é o nome do senhor X para sempre, ou ao menos até ele voltar aqui de novo.

Mas você, meu leitor perspicaz, pergunta: e se o senhor X liga antes para cancelar a reserva, como você sabe onde você arquivou a ficha dele? Resposta: para isso que existe o fichário preto de quartos. Simples, não?

Meu leitor, simpático, sugere: não seria mais fácil jogar isso tudo no computador? Um programinha simples resolveria tudo.

Percebo então que devo explicar um detalhe crucial ao meu atencioso e benévolo leitor: o charme aqui é ser "tradicional". Tradição é tudo. Nada foi mais testado e aprovado com o passar do tempo quanto o velho método lápis-e-papel que usamos (lápis autêntico, nada de lapiseira). Faxineiros, porteiros, tesoureiros, superintendentes: todos nós dependemos do sistema de comunicação face-a-face para desempenhar bem nossas funções. Nada de mediações computadorizadas, mecanizadas, automatizadas: toda oportunidade é oportunidade de praticar nossa comunicação interpessoal. Nosso sistema foi apurado com o passar das décadas talvez séculos. Tudo friamente calculado e empiricamente comprovado.

E é por isso que essa minha função necessita de uma pessoa devidamente gabaritada em contabilidade filosófica.

3.7.07

Blogversário Estérico

Hoje faz um ano. Um ano todinho. Foi num dia que nem esse que tudo começou. Só que eu estava no Brasil, e não no Canadá. E era inverninho, e não verãozão. É, agora que eu estou pensando direito, não foi um dia muito que nem hoje não. Mas que foi 3 de julho, isso foi.

Desde de então, foram 47 posts em português e 40 em inglês. O lado interplexa do blog foi honrado com 4.153 visitas, principalmente de Brasília e outras partes do Brasil, mas também de várias partes da América do Norte e do resto do mundo. Internexa, a versão do blog em inglês, recebeu no mesmo período cerca de duas mil visitas do mundo todo, do Canadá principalmente.

Para celebrar um ano de posts Estéricos (e porque hoje eu estou ocupada demais para escrever direito, mas queria escrever nem que fosse só pra constar), eis aqui três destaques do ano:

1) Mutatis Mutandi, de 11 de julho de 2006:
http://interplexa.blogspot.com/2006/07/mutatis-mutandi.html

2)Minha Terra é a Terra que é Minha, de 5 de janeiro de 2006:
http://interplexa.blogspot.com/2007/01/minha-terra-terra-que-minha.html

3) Boca de Forno, Forno, 29 de maio 2007:
http://internexa.blogspot.com/2007/05/bachelor-life.htm

O critério de seleção foi antes de tudo cronológico: minha veia de mãe coruja não me permite muito julgar a qualidade dos textos: são todos igualmente estéricos, cada um do seu jeito...

Mas você, caro leitor, que não é tão coruja, se tiver seu post estérico favorito para incluir no Vale a Pena Ver de Novo, mande seu voto.

No mais, tenha um blogversário bem Estérico, e volte sempre!