Admirando o próprio umbigo
Os gregos achavam que a Grécia era o umbigo do mundo. Se isso não é egocentrismo (literalmente), eu não sei o que é.
Dessa última vez que eu fui à Grécia eu não tive tempo de ir a Delfos, o local exato do suposto umbigo do mundo. Mas eu passei muito tempo admirando um certo umbigo. No caso, o meu próprio umbigo.
Na verdade, nos últimos dois meses eu tenho admirado meu umbigo mais do que o normal. Não que narcisismo seja algo assim tão fora do normal para mim. Mas nesses meses eu alterei minha consciência umbilical em quantidade e qualidade. Eu tenho pensado sobre meu centro de gravidade, meu eu criativo, minha fábrica de energia. Seja lá o que isso queira dizer.
7 semanas atrás eu tomei uma decisão arrojada. Eu me matriculei em três aulas sobre as quais eu não sabia nada de nada. Eu comecei a ter aula de Pilates, Tai Chi Chuan e Nia. Eu não tinha a mínima idéia do que que era essas aulas, mas eu precisava de uma motivação extra para ir para a academia, e essas eram as únicas aulas que se encaixavam no meu horário. E por coincidência, todas essas três atividades exercitam o nosso centro de gravidade. Nosso "eu" criativo. Nossa fábrica de energia. Aquela cicatrizona no meio da nossa barriga.
Acredite ou não, essas aulas estão tendo o maior impacto em outras partes do meu dia-a-dia. Tango, por exemplo. Tem mais de ano que eu estou tentando entender o que que a tia quer que eu faça quando ela fala "Gente, tem que dançar com o umbigo!". Como assim, com o umbigo? "Andar com o umbigo! Conduzir com o umbigo! Deslizar com o umbigo!" Pô, como assim? Mas agora, de repente, isso faz todo o sentido e toda a diferença! Até rodopiar ficou muito mais fácil, e muito mais legal.
Essa história de andar com o umbigo muda até o jeito que eu caminho. Andando com o umbigo eu caminho muito mais rápido, sem fazer tanto esforço. Eu geralmente me mexo a partir das minhas extremidades, e é por isso que eu ando devagar (e eu ando devagar pra caramba: é muita responsabilidade para meus pezinhos). O mesmo se dá com a quantidade de peso que eu consigo levantar (levantar peso com as mãos ou com o tronco faz toda diferença do mundo). Então agora do nada eu estou me sentindo "a forte".
Então, se você estiver procurando uma maneira mais criativa, energizante, equilibrante de admirar o próprio umbigo, experimenta esse negócio de mover a partir do seu "centro de gravidade". Sério, é o tipo de coisa que mexe o meu "eu" interior mais criativo... Seja lá o que isso queira dizer.
Dessa última vez que eu fui à Grécia eu não tive tempo de ir a Delfos, o local exato do suposto umbigo do mundo. Mas eu passei muito tempo admirando um certo umbigo. No caso, o meu próprio umbigo.
Na verdade, nos últimos dois meses eu tenho admirado meu umbigo mais do que o normal. Não que narcisismo seja algo assim tão fora do normal para mim. Mas nesses meses eu alterei minha consciência umbilical em quantidade e qualidade. Eu tenho pensado sobre meu centro de gravidade, meu eu criativo, minha fábrica de energia. Seja lá o que isso queira dizer.
7 semanas atrás eu tomei uma decisão arrojada. Eu me matriculei em três aulas sobre as quais eu não sabia nada de nada. Eu comecei a ter aula de Pilates, Tai Chi Chuan e Nia. Eu não tinha a mínima idéia do que que era essas aulas, mas eu precisava de uma motivação extra para ir para a academia, e essas eram as únicas aulas que se encaixavam no meu horário. E por coincidência, todas essas três atividades exercitam o nosso centro de gravidade. Nosso "eu" criativo. Nossa fábrica de energia. Aquela cicatrizona no meio da nossa barriga.
Acredite ou não, essas aulas estão tendo o maior impacto em outras partes do meu dia-a-dia. Tango, por exemplo. Tem mais de ano que eu estou tentando entender o que que a tia quer que eu faça quando ela fala "Gente, tem que dançar com o umbigo!". Como assim, com o umbigo? "Andar com o umbigo! Conduzir com o umbigo! Deslizar com o umbigo!" Pô, como assim? Mas agora, de repente, isso faz todo o sentido e toda a diferença! Até rodopiar ficou muito mais fácil, e muito mais legal.
Essa história de andar com o umbigo muda até o jeito que eu caminho. Andando com o umbigo eu caminho muito mais rápido, sem fazer tanto esforço. Eu geralmente me mexo a partir das minhas extremidades, e é por isso que eu ando devagar (e eu ando devagar pra caramba: é muita responsabilidade para meus pezinhos). O mesmo se dá com a quantidade de peso que eu consigo levantar (levantar peso com as mãos ou com o tronco faz toda diferença do mundo). Então agora do nada eu estou me sentindo "a forte".
Então, se você estiver procurando uma maneira mais criativa, energizante, equilibrante de admirar o próprio umbigo, experimenta esse negócio de mover a partir do seu "centro de gravidade". Sério, é o tipo de coisa que mexe o meu "eu" interior mais criativo... Seja lá o que isso queira dizer.
3 Comments:
caraca, véi, esse papo de umbigo, do jeito que você escreveu, parece um texto pra at'mo, quase pronto, quase no ponto.
beijocas.
Tio Paniago:
Isso quer dizer que eu não preciso fazer aquele dever de casa pra quinta que vem?
isso mesmo, dona ester. faça o seguinte: um abrezinho que situa o leitor que não conhece seu trânsito pela grécia, depois manda ver nessa história de umbigo, que ela tá o máximo.
mas o dever se mantém para uma próxima edição, hein?
abração.
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