Re-abrindo a discussão (parte 2 de 5)
Chico disse...
Filosofia pra mim no Cor Jesu era escutar Pais e Filhos, do Legião Urbana. "Você diz que seus pais não te entendem, mas você não entende os seus pais..." Bonito isso, né? É. Legal, legal. Depois vinha a aula de Matemática, recreio, Português, Ciências e Grande Circular. Na meia hora de Grande Circular se aprendia mais que nas cinco aulas do dia.
LM disse...
Ok, Ester - aceito seu convite de mudar a discussão para cá.
Primeiro de tudo, li o documento a que você se refere, e o que diz lá não é que a filosofia (e a sociologia, mas essa pouco me importa) é necessária ao exercício da cidadania, mas que os alunos devem ter conhecimento de filosofia necessário para o exercício da cidadania. A lei parece se comprometer com a tese modesta de que *uma parte* da filosofia é necessária ao exercício da cidadania, enquanto você dá a entender (mesmo que não tenha pensado assim) que *toda* filosofia seria necessária ao exercício da cidadania.
O problema é saber *qual* parte é essa. O relatório não diz, e, pelo que ele diz, o projeto de lei também não. Eu não faço a menor idéia de que parte seja essa - estudo filosofia há um tempo, e não acho que hoje exerça minha cidadania melhor do que antes.
Aliás, eu não faço a menor idéia do que seja exercer minha cidadania!No fim, concordo com seu irmão - não vejo a menor razão para ficar otimista...
LM
Filosofia pra mim no Cor Jesu era escutar Pais e Filhos, do Legião Urbana. "Você diz que seus pais não te entendem, mas você não entende os seus pais..." Bonito isso, né? É. Legal, legal. Depois vinha a aula de Matemática, recreio, Português, Ciências e Grande Circular. Na meia hora de Grande Circular se aprendia mais que nas cinco aulas do dia.
LM disse...
Ok, Ester - aceito seu convite de mudar a discussão para cá.
Primeiro de tudo, li o documento a que você se refere, e o que diz lá não é que a filosofia (e a sociologia, mas essa pouco me importa) é necessária ao exercício da cidadania, mas que os alunos devem ter conhecimento de filosofia necessário para o exercício da cidadania. A lei parece se comprometer com a tese modesta de que *uma parte* da filosofia é necessária ao exercício da cidadania, enquanto você dá a entender (mesmo que não tenha pensado assim) que *toda* filosofia seria necessária ao exercício da cidadania.
O problema é saber *qual* parte é essa. O relatório não diz, e, pelo que ele diz, o projeto de lei também não. Eu não faço a menor idéia de que parte seja essa - estudo filosofia há um tempo, e não acho que hoje exerça minha cidadania melhor do que antes.
Aliás, eu não faço a menor idéia do que seja exercer minha cidadania!No fim, concordo com seu irmão - não vejo a menor razão para ficar otimista...
LM
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